Suíça nega cidadania a casal muçulmano

Suíça nega cidadania a casal muçulmano
Suíça nega cidadania a casal muçulmano

Uma noticia que passou ao lado de muitos mas a verdade é que quem não estiver integrado neste país pode ver seu pedido de nacionalidade recusado.

Suíça negou a  cidadania a um casal muçulmano que recusou apertar a mão a pessoas do sexo oposto.

A vila de Lausanne recusou conceder a nacionalidade a um casal de muçulmanos por estes, quando estavam a ser entrevistados para o pedido de cidadania, se terem recusado a apertar a mão a pessoas do sexo oposto.

O casal viu recusado seu pedido de cidadania por terem recusado dar um aperto de mão a pessoas do sexo oposto durante a entrevista , confirmou o próprio município à Agence France-Presse (AFP).

O casal já tinha sido entrevistado há alguns meses mas só no dia que lhe seria atribuída a nacionalidade  o município anunciou a decisão de recusar nacionalidade suíça, por considerar que o casal ainda tinha algumas dificuldades de integração e falta de respeito pela igualdade de género. Os candidatos “não apertaram as mãos a pessoas no sexo oposto” e “mostraram muita dificuldade em responder a perguntas feitas por membros do sexo oposto“, explicou a comissão municipal responsável pelas entrevistas, em conferência de imprensa.

As autoridades da vila de Lausanne garantiram que o casal não foi em nenhum momento questionado sobre a sua fé e que a decisão de não atribuir cidadania suíça não teve por base a sua religião. O presidente do município de Lausanne, Gregoire Junod, assegurou à AFP que a liberdade de religião está consagrada nas leis locais. As autoridades acrescentaram ainda que os cidadãos que querem obter nacionalidade suíça devem estar bem integrados na comunidade e demonstrar respeito pelo país, as suas instituições e a ordem jurídica.

Leia também:

Estrangeiros mal integrados estão em risco de perder permis de residência 

O casal muçulmano, sobre o qual as autoridades helvéticas não revelaram pormenores, tem  a possibilidade de recorrer da decisão no prazo de 30 dias.

Esta não foi a primeira vez que os apertos de mão suscitaram polémica na atribuição de cidadania a candidatos. Em 2016, dois jovens muçulmanos viram o seu processo de cidadania ser suspenso depois de terem recusado apertar as mãos de uma professora. Também nesse ano, a Suíça rejeitou o pedido de cidadania de duas raparigas muçulmanas por se recusarem a fazer aulas de natação ao mesmo tempo que os rapazes na escola, em Basel.

Este artigo foi baseado na notícia por completo do site:https://observador.pt

Seja o primeiro a comentar

Leave a Reply