Um autocarro registado em Portugal que liga o aeroporto de Genebra a Zermatt foi controlado pela policia alfandegaria em Crans. Várias infrações foram encontradas. O veículo ficou preso.
Deveria ter sido uma simples transferência entre o Aeroporto de Genebra e Zermatt. Mas o transporte dos passageiros terminou abruptamente na alfândega de Chavannes-de-Bogis.
Mas porque tiveram que deixar o autocarro?
Encontramo-nos no domingo, 4 de julho, pela manhã. O autocarro, registado em Portugal, recolhe os passageiros em Cointrin e segue pela A1, em direção a Lausanne. Intercetado por funcionários da Administração Federal Aduaneira (AFD), o comboio parou na área de descanso Pierre-Féline em Crans para ser submetido a uma verificação.
Um caso semelhante em 2018
E aí que vem o veredicto: o motorista português, 47 anos e domiciliado na Suíça, não pagou a taxa fixa no tráfego de mercadorias pesadas. Além disso, ao realizar transporte doméstico no país ao volante de veículo matriculado no exterior é proibido e comete o que se chama cabotagem.
A empresa portuguesa de autocarros já é também conhecida dos serviços da Administração Federal das Alfândegas por um caso semelhante em 2018.
Ela recorreu da sujeição do seu veículo aos direitos aduaneiros e ao IVA. Rejeitada pelo Tribunal Federal em 2020, onde ainda deve dezenas de milhares de francos à AFD.
Veículo apreendido e passageiros desembarcados
O veículo foi apreendido como penhora da alfândega pelo pagamento dos direitos aduaneiros e do IVA. Uma multa pode ainda ser considerada por tais crimes.
Os viajantes, desembarcados na alfândega de Chavannes-de-Bogis, tiveram que prosseguir viagem com outra companhia.
Fonte: https://www.lacote.ch
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