O ministro da Saúde, Alain Berset, recusa-se a fazer um prognóstico sobre uma data de saída da crise e apela a todos para que façam a sua parte. Ele também refuta as críticas de que cedeu à economia e negligenciou a saúde.
“Não sei se conseguiremos salvar o Natal”, admite o ministro da Saúde, Alain Berset, no “Matin Dimanche”. E para acrescentar que “temos que conviver com essa incerteza”. O friburguês também se recusa a fazer um prognóstico sobre uma data para o fim da crise. “Todos aqueles que o fizeram estavam errados”, argumenta.
Apoio da população
Questionado sobre porque a Suíça não recorreu ao confinamento, o socialista explica que, sem o apoio da população, as medidas são inúteis. “Por isso, tentamos não banir tudo, mas apelar para a responsabilidade das pessoas.” Todo mundo conhece os gestos de barreira. Eles só funcionarão “se todos jogarem”, observa o ministro.
Se ele entende a crítica que cedeu à economia e negligenciou a saúde, Alain Berset retruca que é falsa. “Se há uma coisa que esta crise nos ensinou é que não se pode combater a saúde e a economia”, observa. Para decidir sobre outras medidas, o Conselho Federal indica que o custo dos hospitais continua sendo um critério essencial. “Não podemos permitir que o sistema de saúde desmorone”, insiste. Alain Berset também reitera a sua convicção de que conseguir gerir a crise de forma diferenciada consoante as regiões é “uma verdadeira vantagem”.
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