Sobrenomes portugueses lideram na Suíça francófona -

O Departamento Federal de Estatística publicou uma lista dos sobrenomes mais comuns na Suíça. Descobrindo uma diversidade e as diferenças entre cidades e aldeias. Sobrenomes portugueses lideram na Suíça francófona.

Müller, Meier e Schmid: estes são os nomes no pódio dos sobrenomes mais populares na Suíça. Sente-se uma dominação na parte germânica, mas quando detalhamos por região, vêm-se diferenças aparecerem. Assim, na Suíça francófona, os nomes Pittet e Rochat desaparecem dos primeiros lugares da lista, e é um sobrenome português que vem em primeiro, da Silva lidera esta lista, com 10.220 pessoas a terem este sobrenome, à frente de Ferreira, Pereira, dos Santos e Rodrigues. Dezassete dos vinte sobrenomes mais populares na Suíça francófona são de origem portuguesa. Apenas Favre (6º), Martin (8º) e Müller (12º) entram no top 20.

A OFS contacta “que a variedade de sobrenomes é enorme na Suíça”, já que contava mais de meio milhão. Na liderança, os Müllers (54.000 pessoas) representam apenas 0,6% da população. Na Suíça de língua alemã, os sobrenomes germânicos também estão na liderança nas cidades. Na Suíça francófona, o contraste é mais marcante.

Nomes de origem estrangeira nas cidades

Assim, em Lausanne, o top-5 é o seguinte: da Silva, dos Santos, Ferreira, Pereira, Garcia. Em Genebra: da Silva, Ferreira, Pereira, dos Santos, Rodrigues. Em Yverdon (VD), pegamos no mesmo e adicionamos o Pinto. Os nomes de língua portuguesa têm os primeiros lugares em todos os lugares. Quase não há vestígios da comunidade albanesa com os Krasniqi, que são os quartos mais numerosos em Vevey (VD).

Deve-se salientar, no entanto, que nem todas as cidades de língua francesa são iguais. Em Sion, o top 5 é formado por Fournier, Favre, Pitteloud, Bonvin e Rey. em Delémont, são Rais, Chételat, Montavon, Willemin e Chèvre.

Nomes de origem estrangeira são mais numerosos nas cidades, mas basta deslocar-se alguns quilômetros para as aldeias vizinhas para uma imagem muito diferente. Em Cologny (GE), encontramos Girardet, Favre, Cerutti, Gerber e Cohen. Em Pully (VD), é Favre, da Silva, Meyer, Rochat, Martin. Em Blonay (VD), Mamin, Vuadens, Bonjour, Chabloz e Karlen.

Aldeias familiares

Outras observação: os nomes são logicamente mais diversos nas cidades do que nas aldeias mais rurais. Em Lausanne, os Da Silva, os mais numerosos, representam apenas 0,37% da população e 0,49% em Genebra. Por outro lado, podemos notar o município de Simplon (VS), onde 38% da população tem o mesmo nome: 112 dos 294 habitantes são chamados Arnold. Em Jaun (FR), 22% dos habitantes são Buchs. Em primeiro sem dúvida está Rebévelier (BE), onde, segundo a OFS… 80% dos habitantes (33 de 41) são chamados Amstutz.

Jean e Maria também estão lá

Em termos de nomes próprios, na Suíça francófona, Jean vem em primeiro lugar: mais de 13.000 pessoas têm este nome próprio. Entre as mulheres, Maria (28.000) e Marie (13.630) são as mais populares. A classificação mudará com o tempo. Em 2021, os primeiros nomes mais comuns dados aos recém-nascidos foram Noah, Liam e Matteo entre os meninos e Mia, Emma e Elena entre as meninas. Outros nomes mais clássicos voltarão ou serão mantidos: Louis está, por exemplo, no top-10 entre os meninos. Última observação: entre as meninas, dos 20 primeiros nomes, 19 terminam com a letra “a”. Saudamos a singularidade das Elis, que chegam na 18ª posição.

Fonte:https://www.20min.ch/