A maior participação no mercado de trabalho suíço vai para os cidadãos da UE, revela um inquérito do Gabinete Federal de Estatística. Pessoas da Rússia, Eritreia e Turquia representam o número menor.
Os resultados do inquérito do Serviço Federal de Estatística (FSO) publicado esta terça-feira mostram que entre as pessoas de nacionalidade estrangeira com mais de 15 anos que residem na Suíça, os europeus são os mais numerosos. A Itália é o país mais representado na Suíça, constitui 3,9% da população permanente, seguida pela Alemanha, com 3,6% e Portugal (2,9%).
Segundo o estudo, entre os europeus que vivem na Suíça, mais de 85% trabalham. No topo do pódio estão os alemães (90%), seguidos pelos austríacos (89,5%), pelos eslovacos (86,4%), pelos franceses (86,3). As nacionalidades que menos trabalham são a Rússia (59,0%), a Eritreia (59,2%) e a Turquia (59,8%). A título de comparação, 85,5% dos suíços têm emprego remunerado.
Os níveis de formações variam
O nível de formação também varia muito dependendo da origem dos indivíduos. Menos de 10% dos trabalhadores do Sri Lanka e da Eritreia concluíram o ensino superior. Estas são também as nacionalidades que mais frequentemente realizam turnos noturnos ou de fim de semana. 42,2% das mulheres trabalhadoras do Sri Lanka o fazem nos finais de semana. 27% dos eritreus trabalham aos sábados ou domingos. A título de comparação, 17,2% dos suíços têm de trabalhar regularmente aos fins-de-semana.
Outra disparidade destacada no inquérito é a taxa de emprego das mulheres de acordo com a nacionalidade. Na verdade, as mulheres têm frequentemente empregos a tempo parcial. As mulheres de nacionalidade cingalesa são as que têm maior probabilidade de trabalhar a tempo parcial (79%), seguidas pelas kosovares (70,5%) e pelas eretinas (66,3%). Em quarto lugar estão as mulheres suíças, 62,5% das quais trabalham a tempo parcial. As mulheres que, pelo contrário, trabalham mais frequentemente a tempo inteiro são as gregas (69,2%), as romenas (65,1%) e as russas (62%).
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