Há cada vez mais mulheres no mercado de trabalho e elas estão a trabalhar em profissões cada vez mais qualificadas, disse o Escritório Federal de Estatística em comunicado esta sexta-feira.
As mulheres estão cada vez mais diplomadas e em profissões mais qualificadas, revela publicação do Escritório Federal de Estatística (OFS) sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho. A taxa de mulheres empregadas continua a crescer.
Pela primeira vez, a taxa de emprego feminino ultrapassou a marca de 60%. Entre elas, em 2019, uma em cada duas mulheres trabalha em uma profissão altamente qualificada, ou 50,1% contra 41,3% em 2010, disse o OFS em um comunicado à imprensa esta sexta-feira.
O OFS entende por “altamente qualificado” os cargos de diretores, quadros de direção, gerentes, em grupos de intelectuais e científicos ou de profissões intermediárias. Ao mesmo tempo, o escritório observa um declínio na participação das mulheres em empregos administrativos ou no comércio e vendas.
A proporção de mulheres com diploma do ensino superior também aumentou acentuadamente, ao passar de 12,7 pontos percentuais para 39,2% das mulheres ocupadas. Esse aumento é particularmente visível entre as mulheres de 25 a 39 anos, com sua participação de 36,5% para 55,4% entre 2010 e 2019. Entre 40 e 54 anos, a participação de mulheres diplomadas aumentou 11,3 pontos.
Pouco mais mulheres na liderança
Ao contrário do que se verifica em termos de qualificação, não se verifica uma tendência clara de aumento do exercício de funções gerenciais, assinala o OFS. A taxa de mulheres na administração de empresas ou em cargos gerenciais aumentou apenas ligeiramente. Em 2019, 25,3% das mulheres empregadas exerciam essa função, ou seja, 1,3 ponto percentual a mais em relação a 2011.
Empresas da confederação: 40% mulheres na direção
As empresas próximas à Confederação devem ter pelo menos 40% de mulheres em seus órgãos de governo até o final de 2023. O Conselho Federal revisou esta quarta-feira ao aumento de seus objetivos em termos de representação de gênero.
Atualmente, a cota a ser atingida era de 30% até o final deste ano. Quando os departamentos apresentarem proposta de nomeação para os órgãos de gestão supremas, devem justificar as diferenças existentes dos valores de referência e da quota-alvo, disse o governo.
Fonte: https://www.bfs.admin.ch/bfs/fr/home.html / https://www.lematin.ch/
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