
Saúde Menstrual Reconhecida no Trabalho. A comuna de Villars-sur-Glâne, na Suíça, está na vanguarda ao implementar a licença menstrual desde 1 de janeiro de 2024, precedendo Friburgo em seis meses. Esta medida permite que funcionárias que sofrem de dismenorreia (dores menstruais intensas) possam beneficiar de até três dias de afastamento, sem necessidade de justificativa adicional.
Uma Medida Progressista e Necessária
Com a crescente discussão sobre direitos laborais e bem-estar feminino, Villars-sur-Glâne optou por agilizar a regulamentação, introduzindo um alínea no artigo sobre ausências por doença. A decisão foi aprovada por 20 votos a favor, 17 contra e 5 abstenções, refletindo um debate aceso sobre o tema.
Comparando com Outras Cidades Suíças
Enquanto Villars-sur-Glâne já aplica a medida, outras cidades estão a considerar a sua implementação. Friburgo irá introduzir a licença menstrual no verão de 2024, e cidades como Zurique e Lausanne estão a avaliar a viabilidade da iniciativa. Por outro lado, Yverdon-les-Bains já aplica a política, reforçando a tendência de apoio à saúde menstrual no ambiente de trabalho.
Transparência e Privacidade Garantidas
Uma das preocupações do executivo municipal foi garantir a privacidade das funcionárias. Por isso, não recolheremos estatísticas sobre o uso desta licença, uma vez que não é necessário especificar os motivos das ausências por doença.
O Futuro da Licença Menstrual na Suíça
Com o aumento da consciencialização sobre a importância do bem-estar feminino no trabalho, é provável que mais cidades sigam este exemplo. A implementação da licença menstrual não é apenas uma questão de saúde, mas também de equidade e respeito pelos direitos das mulheres.
A evolução desta medida nas várias regiões da Suíça poderá definir um novo padrão para outros países europeus. Resta saber se esta tendência se tornará uma norma generalizada no mercado de trabalho.
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