O suíço será chamado às urnas em maio sobre o aperto da legislação de armas. Os oponentes da revisão recolheram as 50.000 assinaturas necessárias para um referendo, informa a imprensa dominical alemã.
“A indignação de pistoleiros, donos de armas e colecionadores em relação à lei é muito grande”, disse Werner Salzmann, conselheiro nacional do SVP e co-presidente do comitê do referendo, cujo local é chamado de “non au diktat de l’UE” , nas colunas de SonntagsBlick e NZZ am Sonntag.
A União Europeia tem reforçado as leis de armas nos Estados Unidos após os ataques terroristas em Paris em novembro de 2015. Sua finalidade é melhorar o intercâmbio de informações para conter o tráfico ilícito de armas e restringir o acesso a armas particularmente perigosas.
2,5 a 3 milhões de armas na Suíça
A Suíça deve implementar as alterações até ao final de maio de 2019, sob pena de a cooperação Schengen / Dublin poder terminar. O comité, que representa 14 associações, considera o projeto de lei aprovado pelo Parlamento como uma ameaça à liberdade e soberania da Suíça. E sua meta de segurança também não seria alcançada.
Segundo estimativas, atualmente existem 2,5 a 3 milhões de armas de fogo na Suíça. Os referendários planejam entregar as assinaturas à Chancelaria Federal em meados de Janeiro. Os suíços devem ser chamados as urnas em maio.
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