
Tentativa de Homicídio na Suíça: Suspeitos portugueses Negam Intenção de Matar e Relatam Vingança do Ex-Companheiro
O caso de tentativa de homicídio na Suíça está a atrair grande atenção. Dois homens estão acusados de tentar matar uma mulher a mando do seu ex-companheiro. Contudo o julgamento está em andamento e, durante a sua defesa, um dos suspeitos negou ter a intenção de matar, afirmando que acreditava que iam apenas assustar a vítima. Este crime, que ocorreu em outubro de 2022, resultou em ferimentos graves para a mulher, que sobreviveu por pouco.
O Suspeito e a Participação no Crime
O suspeito, que viajou até à Suíça, afirmou no tribunal que, inicialmente, pensava que o seu papel seria apenas colocar um pano na boca da vítima para “dar-lhe um susto”. Explicou que, apesar de no início não querer participar, acabou por concordar após consumir substâncias ilícitas. No entanto o arguido acrescentou que o cúmplice foi quem derramou o líquido sobre a mulher, sem que ele soubesse que se tratava de gasolina.
No entanto, os acontecimentos tomaram um rumo inesperado, com o ataque a resultar em consequências gravíssimas para a mulher.
A Vingança Planeada pelo Ex-Namorado
A acusação do Ministério Público revelou detalhes surpreendentes sobre as motivações do crime. Ou seja na verdade, o ataque foi uma vingança premeditada. Portanto o ex-companheiro da vítima, um homem português emigrado na Suíça, teria elaborado um plano para matar a mulher com a ajuda de um amigo e de um cúmplice. Ele prometeu pagar cinco mil francos suíços (aproximadamente 5.300 euros) a cada um dos envolvidos, além de um pagamento mensal de quinhentos francos suíços (cerca de 536 euros).
Em 20 de outubro de 2022, os dois homens dirigiram-se à casa da vítima em Aures, na Suíça. Utilizando gasolina e um isqueiro, atraíram-na para fora da residência. Colocaram-lhe um pano no rosto para a fazer desmaiar e, em seguida, atearam-lhe fogo, derramando gasolina na cabeça e no corpo superior da mulher. A vítima sofreu ferimentos graves, mas, milagrosamente, sobreviveu ao ataque.
Fuga dos Suspeitos e Detenção
Após o crime, os suspeitos fugiram para França e, mais tarde, viajaram para Santa Maria da Feira, em Portugal. Foi neste local que a Polícia Judiciária deteve o principal suspeito, em julho de 2024. O cúmplice foi detido em França e extraditado para a Suíça.
O julgamento continua, e os juízes estão a analisar as provas e os depoimentos dos envolvidos. O ex-companheiro da vítima permanece detido na Suíça, aguardando também o seu julgamento.
Consequências do Crime e Oportunidade para a Justiça
Este caso levanta várias questões sobre a vingança e os perigos de atos impulsivos. A ação do ex-companheiro e o envolvimento de outros indivíduos mostram como o ódio e a manipulação podem levar a comportamentos extremos. Apesar dos ferimentos graves, a vítima sobreviveu, o que oferece uma vaga esperança.
O julgamento continuará a esclarecer os pormenores deste crime horrível e a buscar justiça para todos os envolvidos.
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