Suíça: Chuva de multas no Vaud e Valais

Os governo dos cantões impuseram mais de 3.500 multas, muitas vezes salgadas, desde 17 de março. Quem são os mais graves?

Os suíços estão avisados: neste fim de semana de Páscoa, a polícia está a vigiar grãos a grão e será necessário respeitar os padrões adotados para combater a pandemia de coronavírus. As multas impostas nas últimas semanas mostram que os infratores têm mais ou menos probabilidade de serem punidos, dependendo de onde estão localizados. O risco de passar à caixa é, portanto, particularmente alto no Valais, onde a polícia aplica uma “tolerância zero”. Tanto que o Cantão distribui desde 17 de março quase tantas multas quanto o cantão de Vaud, mas duas vezes mais lotada.

De acordo com nossa pontuação com a polícia dos cantões franceses, Vaud e Valais se destacam em termos de repressão (ver infográfico). A polícia de língua francesa impôs nada menos que 3.300 multas de 100 francos cada. Vale lembrar que, nesse contexto, são sancionadas reuniões de mais de cinco pessoas e não cumprimento de 2 metros de distância social.

Além disso, a polícia fez quase 300 denúncias criminais à justiça. Essas queixas dizem respeito, em particular, a reincidentes, empresas que desafiam a proibição de abertura ou pessoas que entram em locais fechados.

No cantão de Vaud, a polícia havia distribuído mais de 1.300 multas na quinta-feira, incluindo quase 380 em Lausanne. Também procedeu a 192 denúncias. Em um caso, as multas atingiram 800 francos. Foi um grupo de jovens que se reuniram em torno de uma chicha de água, uma atividade arriscada em termos de propagação do vírus, disse o porta-voz Jean-Christophe Sauterel.

Centenas de denúncias

Em Zurique, apenas a polícia da cidade entrega dados. Em 5 de abril, distribuíra 200 multas de pedidos em seu perímetro de ação. Em comparação, quase metade menos do que em Lausanne (380) e apenas um pouco mais que na cidade de St. Gallen (120), mas quatro vezes menos povoada. A polícia municipal de Zurique diz que recebeu “várias centenas” de cidadãos alertando-os sobre supostas violações das regras. A central cantonal recebeu até “mais de 1000”. “Eles são praticamente todos infundados”, disse um porta-voz.