A partir de abril de 2025, os cidadãos portugueses que desejarem visitar o Reino Unido terão de obter uma Autorização Eletrónica de Viagem (ETA, na sigla em inglês), uma exigência que se aplicará a todos os europeus, conforme anunciado pelo Governo britânico.
Para obter a ETA, será necessário preencher um registo digital com dados pessoais e biométricos, através de uma aplicação específica, além de pagar uma taxa de 10 libras (cerca de 12 euros). O processamento da autorização poderá demorar até três dias e terá validade de dois anos, permitindo múltiplas entradas no Reino Unido, com estadias de até seis meses.
O sistema foi inicialmente testado em 2023 com alguns países árabes e será gradualmente estendido a todos os visitantes que não precisem de visto para estadias curtas. A partir de 27 de novembro de 2024, cidadãos de países como os Estados Unidos, Brasil, Macau e Argentina poderão solicitar a ETA, que se tornará obrigatória para estes visitantes em 8 de janeiro de 2025.
Os cidadãos europeus, incluindo os portugueses, poderão iniciar o pedido da autorização a partir de 5 de março de 2025, sendo obrigatória para viagens ao Reino Unido a partir de 2 de abril do mesmo ano.
Os britânicos residentes no exterior e os cidadãos estrangeiros que residem na República da Irlanda estão isentos desta exigência, devido à existência de uma área comum de viagens entre os dois países.
A ETA pode ser recusada com base em fatores como antecedentes criminais ou riscos de segurança, como terrorismo. Segundo o Ministério do Interior britânico, esta medida visa modernizar o controle de fronteiras e a gestão da imigração no país.
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