Português emigrante na Suíça anuncia candidatura à Presidência da República

O português João Carlos Veloso Gonçalves, conhecido como Quelhas entre a comunidade portuguesa na Suíça, revelou recentemente ao jornal BOM DIA que está a organizar sua candidatura à Presidência da República Portuguesa.

Quelhas, um emigrante português que deixou Portugal em busca de melhores condições de vida, destaca suas origens no Minho. “Sou da Terra da Maria da Fonte e resido em Bülach, nas proximidades do aeroporto de Zurique”, afirma num comunicado divulgado à imprensa.

Empresário de sucesso, fundador da revista Repórter X, e autor de sete livros, Veloso Gonçalves também já participou em eleições autárquicas na Póvoa de Lanhoso. Ele se descreve como poeta, entrevistador em diversas áreas sociais e crítico. Além de ser marido, pai e avô, apresenta-se como um defensor das famílias e das questões sociais. “Sou um ativista social comprometido com a defesa do consumidor, com espírito de diálogo e abertura”, declara, atributos que, segundo ele, são cruciais para o cargo de Presidente da República.

Quelhas afirma ter como objetivo transformar a mentalidade política e apela ao apoio de todos os emigrantes para que sua candidatura se concretize, enfatizando a importância de obter, pelo menos, 7.500 assinaturas para oficializar sua candidatura. Ele direciona o pedido aos emigrantes na Suíça, nos países vizinhos (França, Alemanha, Itália, Áustria e Liechtenstein) e em outras regiões do mundo, especialmente aqueles envolvidos em associações, clubes, empresas e organizações comunitárias.

Além disso, pede ajuda para distribuir e recolher assinaturas por meio dos formulários da Comissão Nacional de Eleições (CNE), que podem ser enviados por correio, permitindo a participação sem necessidade de presença física.

Entre as propostas de Veloso Gonçalves estão o aumento do número de deputados que representem os emigrantes, mais conselheiros tanto na Europa quanto fora dela, e medidas que facilitem o regresso de pensionistas portugueses ao país. Ele também defende mais autonomia para as embaixadas e consulados, melhores condições salariais para professores no exterior e um salário mínimo de 1.300 euros em Portugal.

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