Um homem português foi condenado pelo Tribunal Criminal Cantonal no cantão de Neuchâtel a três anos e meio de prisão pelo abuso sexual de sua própria filha
O recurso do pai dos abusos sexuais foi rejeitado quinta-feira em uma segunda audiência do Tribunal Penal do Tribunal Cantonal de Neuchâtel. Ele foi condenado a três anos e meio de prisão em primeira instância. O acusado não apareceu na audiência.
“O Tribunal estava convencido de que os fatos correram bem da maneira apresentada pela vítima”, disse o juiz Pierre Cornu. “As pequenas dúvidas foram dissipadas e não há mais alguma dúvida razoável” que levou o Tribunal de Recursos em seu primeiro julgamento a declarar a absolvição do acusado, acrescentou.
Essa absolvição resultou em um recurso do Promotor Público e da queixoso para a Justiça Federal. Este último remeteu o processo em Novembro de 2018 ao Tribunal Criminal, considerando que a menina deveria ser medicada para se prenunciar validamente.
O tribunal de primeira instância, ou seja Tribunal Criminal das Montanhas de Neuchâtel e Val-de-Ruz, condenou o arguido, um pedreiro português, a três anos e meio de prisão. Ele ainda renunciou ao encarceramento imediato, na espera de um possível recurso.
De acordo com a acusação, o pai abusou de sua filha entre 2002 e 2008, quando ela tinha entre 10 e 16 anos de idade. Os eventos ocorreram na vizinha França e em La Chaux-de-Fonds. O réu beneficiava da ausência da mãe para tais abusos. Ele cometeu suas acções no caminho para a catequese levando sua filha para na floresta e abusando assim da menor.
Fonte: https://www.24heures.ch
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