O Partido Socialista anunciou ter recebido assinaturas suficientes para lançar a iniciativa que limita valor dos seguros de saúde.
O Partido Socialista comunicou neste sábado que havia recolhido 117.000 assinaturas para sua iniciativa de limitar os seguros básicos de saúde a 10% dos ganhos mensais disponíveis das famílias. O PS tem preparada uma proposta para apresentar a 23 de Janeiro do próximo ano.
O PS especificou num comunicado de imprensa que essas 117.000 assinaturas foram recolhidas durante 10 meses. Graças a essa iniciativa, o PS deseja aliviar “o orçamento das famílias de baixo e médio rendimentos e garantir assim o acesso ao sistema de saúde suiço para todos”.
A iniciativa prevê uma repartição fixa para o financiamento de subsídios. A redução dos seguros de saúde seria financiada em pelo menos dois terços pela Confederação, sendo o saldo destinado aos cantões. O projecto deve custar entre 3 e 4 biliões de francos. O modelo é baseado no cantão de Vaud, onde a medida foi gradualmente introduzida a 1 de Setembro de 2018 com um limite máximo de 12%.
Com esta proposta, os socialistas também querem que o direito à redução individual dos seguros seja idêntico em todos os cantões. “Isso protegerá o segurado contra as decisões arbitrárias dos cantões para economizar dinheiro”, disse Brigitte Crottaz, conselheira nacional do Vaud.
O PDC também tem a mesma opinião
O PS não é a única parte a se envolver na frente do seguro de saúde. Desde Outubro de 2018, o PDC também recolhe assinaturas pela mesma iniciativa de reduzir os custos de assistência médica.
O PDC ainda não definiu uma data para a apresentação de sua iniciativa. Actualmente, ele está decidido com o número de assinaturas que pretende adicionar às 100.000 necessárias, segundo Stefan Müller-Altermatt, conselheiro nacional de Solothurn, que falou no sábado durante as notícias.
A iniciativa exige que a Confederação e os cantões tomem medidas de incentivo vinculativas quando o aumento dos custos médios anuais por pessoa segurada no seguro básico for maior que um quinto dos salários nominais. A economia seria de 6 biliões de francos, de acordo com os democratas-cristãos.
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