O deputado Paulo Pisco está preocupado com as informações vindas da Coordenação do Ensino de Português em França, que apontam para cerca de 10.000 solicitações de abertura de cursos no ensino paralelo, sob responsabilidade do Instituto Camões.
Este número elevado, que quase duplica o registado no ano anterior, revela um grande desafio em atender à demanda, com a oferta de cursos sendo insuficiente para acompanhar os pedidos, deixando pais e alunos, especialmente em França, sem resposta satisfatória.
Segundo o Deputado Paulo Pisco, a situação exige reflexão, uma vez que o ensino da língua portuguesa é um dos pilares da política externa de Portugal e essencial para a afirmação do país no cenário internacional. Em um requerimento enviado por deputados do Partido Socialista (PS) ao Presidente da Comissão dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, solicitou-se uma Audição com a Presidente do Instituto Camões, Florbela Paraíba, para discutir a estratégia atual para o ensino de português no estrangeiro e tratar da problemática dos pedidos ainda não atendidos.
O documento, assinado primeiramente por Paulo Pisco, também destaca outras questões pertinentes, como a dificuldade em recrutar professores, os efeitos da experiência de ensino à distância iniciada em Bordéus e Estrasburgo, o estado atual dos cursos de português em universidades, e a promoção da língua como idioma global e de trabalho em organizações internacionais.
Para o PS, é essencial uma estratégia clara que permita à língua portuguesa, atualmente a quinta mais falada no mundo, alcançar o mesmo patamar de ambição de idiomas como o inglês, espanhol e mandarim. Os socialistas defendem a formulação de uma política que valorize efetivamente o português e supere as deficiências observadas, tanto em França quanto em outros países.
Por isso, os deputados do PS solicitam que a Audição com a Presidente do Instituto Camões ocorra o mais brevemente possível, visando esclarecer a estratégia para o Ensino de Português no Estrangeiro, a promoção da língua nos diferentes níveis educacionais e a questão dos 10.000 pedidos pendentes para a abertura de cursos no ensino paralelo em França.
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