O Conselho Federal transmitiu ao Parlamento os detalhes de seu projeto de reforma AVS, que funcionará para mulheres com até 65 anos de idade.
A nova reforma do AVS funcionaria com mulheres até 65 anos. A pílula seria suavizada para aqueles que estão próximos da aposentadoria, mas os termos do projeto encaminhado quarta-feira pelo Conselho Federal ao Parlamento são muito controversos. Nada é focado.
A reforma é urgente e necessária para estabilizar o AVS, insiste o governo. Desde 2014, suas receitas e despesas estão desequilibradas. O seguro precisará de cerca de 26 bilhões de francos até 2030 para garantir o nível de seus serviços e garantir seu equilíbrio financeiro.
A gradual harmonização da idade da reforma das mulheres com a dos homens deve gerar 10 bilhões de francos. O povo já disse “não” duas vezes, o governo propõe uma compensação para as mulheres nascidas entre 1959 e 1967 se a reforma entrar em vigor em 2022, como ele deseja.
O volume planejado se dividiu em consultas, a esquerda querendo ir mais longe, a direita menos longe. O Conselho Federal decidiu a favor de uma compensação de um montante acumulado de cerca de 700 milhões em 2031.
Mulheres com renda média ou baixa que se aposentam mais cedo verão sua redução de pensão limitada. Quem ganha menos de 56.880 francos pode até parar de trabalhar aos 64 anos sem perda de renda. As mulheres da geração em questão que ganham menos de 85.320 francos também serão incentivadas a trabalhar até os 65 anos de idade, pois isso aumentará sua renda.
A idade da reforma será gradualmente aumentada em três meses por ano a partir do ano seguinte à entrada em vigor da reforma.
0,7 ponto de IVA
É necessário um financiamento adicional porque o AVS ainda terá 21 bilhões em pensões em 2030. O governo está apostar no IVA.
Graças ao apoio popular em maio à reforma do sistema tributário das empresas, que inclui um componente de compensação para o AVS, o governo pode simplesmente aumentar o IVA em 0,7 pontos percentuais, em vez dos 1,5% que seria difícil passar no Parlamento. A constituição deve ser alterada, o povo terá a última palavra de qualquer maneira.
O restante do projeto não foi reformulado após a consulta. A reforma do 1º pilar deve permitir que todos se aposentem com flexibilidade entre as idades de 62 e 70. A população, no entanto, será incentivada a trabalhar além dos 65 anos: a pequena renda continuará isenta de contribuições (dedução mensal de 1400 francos) e as contribuições pagas após 65 anos melhorarão a pensão.
Dois anos após a rejeição pelo povo da reforma conjunta do primeiro e do segundo pilar, a reforma deve garantir o financiamento do AVS até 2030. Outra reforma deveria ocorrer em meados da década de 2020, alertaram vários vezes os governantes, defendendo uma dinâmica de reformas regulares.
O sucesso não é garantido. A esquerda ainda se opõe ao aumento da idade da reforma sem melhor remuneração, o Sindicato dos Empregadores da Suíça quer dedicar menos dinheiro e limitar o aumento do IVA a 0,4 ponto.
2º pilar da reforma
O futuro das pensões também dependerá da reforma do segundo pilar. O trabalho não é tão avançado. No início de Julho, os parceiros sociais propuseram ao governo reduzir a taxa de conversão de capital a uma taxa de 6,8% para 6%, mas com uma série de medidas de acompanhamento para evitar o colapso das rendas.
Aqueles que tivessem mais de 50 anos quando a reforma entrasse em vigor receberiam um suplemento de anuidade fixo, financiado em conjunto por meio de uma contribuição salarial de 0,5%. A parcela do salário segurado seria aumentada (o que beneficiaria pequenos salários).
Não haveria mais quatro níveis de contribuição, mas apenas dois com teto a partir dos 45 anos para promover o emprego de pessoas idosas.
Fonte: https://www.20min.ch
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