Libertação recusada para o assassino de homem português em Charmilles (Genève)

Como o seu julgamento começará em breve, o indivíduo acusado de matar o homem português num parque de estacionamento procurava liberdade condicional por outro crime. A justiça recusou-o.

O arguido tem um grave passado criminal que desempenhou um papel importante na decisão dos tribunais de Genebra de lhe recusarem a liberdade condicional. O jovem acusado de esfaquear um indivíduo até à morte no parque de estacionamento do centro comercial Charmilles no dia 19 de janeiro de 2019. (Julgamento este que apenas começa dentro de um mês). O jovem encontra-se preso por outro crime espancamento de dois homens, no bairro de Saint-Jean distrital, em 2017. Foi neste caso, pelo qual (um menor, na altura) já tinha cumprido mais de metade da pena, que pediu a libertação da prisão. Em vão.

Num acórdão recente, citado por vários órgãos de comunicação social, a Câmara de Recurso Penal admitiu progressos positivos no seu acompanhamento psicológico, tal como invocado pelo arguido no seu pedido de liberdade condicional. Mas são apenas recentes, observou a justiça, que constata que o trabalho terapêutico está apenas no início. Para a Câmara, como salienta o “Geneva Tribune”, parece por isso “prematuro considerar a liberdade condicional dada a gravidade dos factos pelos quais foi condenado e pelos quais deve ser julgado”.

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