O técnico do Lille (Paulo Fonseca) revoltado: não quer mais que os clubes europeus ganhem dinheiro com a Rússia.
Intimamente ligado à Ucrânia, o treinador português do Lille, Paulo Fonseca, exortou os clubes de futebol no domingo à noite a “recusarem-se a entrar em negociações” com equipas russas, dizendo que “este dinheiro vai fluir com o sangue das crianças que morrem todos os dias” no país.
“Na última semana, li que o Benfica e o meu SC Braga estavam a ponderar vender o Chiquinho (Benfica, nota do editor) e o Tormena (Braga, nota do editor) a clubes russos (…) NÃO QUERO ACREDITAR. Recuso-me a fazê-lo”, indignava-se o treinador do LOSC num comunicado de imprensa publicado no Twitter, rebatizado de “X”.
No banco do Shakhtar Donetsk de 2017 a 2019
Antigo treinador do Braga (2015-2016), Paulo Fonseca passou três épocas no banco de um dos principais clubes ucranianos, o Shakhtar Donetsk (2017, 2018, 2019), conhecendo nesta experiência a sua mulher ucraniana Kateryna. O casal teve que fugir do país durante a invasão russa em fevereiro de 2022.
Paulo Fonseca, treinador do LOSC
“Todos os dias a Rússia continua a matar pessoas e especialmente crianças inocentes, talvez algumas delas em casa assistindo a uma partida de futebol”, escreveu ele. (…) Se o Benfica e o meu Braga concluírem acordos com clubes russos, este dinheiro vai correr com o sangue das crianças que morrem todos os dias na Ucrânia.”
Siga o exemplo do Sassuolo
Segundo ele, os clubes devem seguir o exemplo do Sassuolo, que joga na primeira divisão italiana.
“Há duas semanas, um clube russo tentou comprar Rogério, defesa-esquerdo do Sassuolo, explicou. O clube italiano recusou-se a entrar em negociações e disse que por questões éticas relacionadas com a guerra nunca o faria. (…) Apelo ao Benfica e ao meu Braga a seguirem o exemplo do clube italiano.
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Tens toda a razão.
Também sou contra e se os jogadores só pensam em dinheiro então que vão mas que não voltem